domingo, 29 de junho de 2014

HISTÓRIAS DE VELEJADAS E TRAVESSIAS OCEÂNICAS - DIÁRIO DO AVOANTE

Estou lendo uma belíssima história do velejador Sérgio Netto sobre a Regata do descobrimento, que o cmte Nelson publicou no Diário do Avoante, e ao mesmo tempo, resolvi escrever aqui no blog para deixar registrado esse belíssimo trabalho que o Nelson criou, que é de divulgar histórias de velejadas e travessias oceânicas em seu site. Então, para quem não teve oportunidade ainda, acesse agora a sessão do Diário do Avoante CONTE SUA HISTÓRIA. Seguem também alguns links selecionados:

http://diariodoavoante.wordpress.com/2014/06/29/regata-do-descobrimento-2000-diario-de-bordo-do-navegador-i/

http://diariodoavoante.wordpress.com/2014/06/20/de-angra-dos-reis-ate-ilheus/

http://diariodoavoante.wordpress.com/2014/06/14/velejando-de-salvador-as-granadinas-final/

http://diariodoavoante.wordpress.com/2014/06/10/velejando-de-salvador-as-granadinas-iii/

http://diariodoavoante.wordpress.com/2014/05/26/velejando-de-salvador-as-granadinas-ii/

http://diariodoavoante.wordpress.com/2014/05/20/velejando-de-salvador-as-granadinas-i/

http://diariodoavoante.wordpress.com/2014/05/01/cruzeirando-na-foz-do-rio-sao-francisco-capitulo-iii/

http://diariodoavoante.wordpress.com/2014/04/13/cruzeirando-na-foz-do-rio-sao-francisco-capitulo-ii/

http://diariodoavoante.wordpress.com/2014/04/05/cruzeirando-na-foz-do-rio-sao-francisco-capitulo-i/

BOA LEITURA E BONS VENTOS!

Barco viking Drakar


quinta-feira, 26 de junho de 2014

NOVOS CAPITÃES AMADORES HABILITADOS PELA MARINHA

Parabéns aos novos Capitães Amadores que bem sabemos o quanto estudaram para passar nessa prova! Essa é uma habilitação almejada por muitos navegantes, pois não há limites de navegação para um Capitão Amador. 
Fiquei muito contente ao receber a notícia de meu amigo e novo Capitão Wilson Chinali, que fez a prova na Capitania dos Portos da Paraíba.
Desta vez a DPC inovou e divulgou a lista dos aprovados no site com as notas. Lembro que em 2012, quando fiz a prova, tive que ir pessoalmente na Capitania para saber do resultado, e me informaram apenas que fui aprovado, sem ao menos saber a nota da prova. Que bom que isso mudou.
Mas, sei bem o quanto meu amigo Wilson deve estar enebriado de alegria com essa conquista, pois pude acompanhar de longe e perto, via email, seu esforço para se preparar para a prova. Portanto, amigo Capitão Wilson Chinali, comemore com uma boa velejada!

Bons Ventos aos novos Capitães!

LISTA DOS APROVADOS - CAPITÃO AMADOR 25.04.14



 INSÍGNIA DE CAPITÃO AMADOR

sábado, 21 de junho de 2014

APRENDENDO A VELEJAR COM BALÃO

Sempre tive muita vontade de velejar com balão, mas imaginava que seria muito complicado montar um balão sozinho no veleiro. Li um pouco sobre o assunto, conversei com amigos, e fui pegando coragem. Então, decidi que a melhor maneira de aprender a montar um balão é sozinho mesmo, pois assim, posso visualizar tudo o que tem de ser feito, desde montar as escotas, deixar o pau de spi preparado, preparar o balão com a adriça e as escotas dentro da cabine, e por aí vai. Mas, é lógico que não poderia dar uma de maluco e já sair montando balão em vento forte. Então, aproveitei o feriado de Corpus Christi, o vento tava na medida certa, 05 a 07 nós, e ainda tive sorte de encontrar meu amigo Mardônio, que foi fundamental, pois ele me auxiliou a bordo de sua lancha. E, melhor ainda, ele registrou minha primeira velejada com balão em solitário. E, por incrível que pareça, deu tudo certo, montei o balão duas vezes, na segunda sem auxílio nenhum, pois me desencontrei do Mardônio.
Agora fiquei viciado nessa história do balão, e hoje fui lá treinar novamente, o vento tava mais forte, entrando umas rajadas de 10 nós. Treinei a manobra do jibe do balão, momento um pouco tenso com vento rondando e rajada forte. 
Então, quem tiver receio de montar balão sozinho, deixo esse relato para encorajá-lo. Escolha um dia com vento fraco, no máximo 06 nós, monte todos os cabos, prestando muita atenção, as escotas do balão têm que estar livres de tudo. Amarre um cabo no guarda-mancebo passando pela cana do leme, usando um nó de correr para travar o leme quando precisar ir na proa. E, uma dica valiosa que meu amigo Luiz ensinou: amarre outro cabo que corra todo o barco de popa à proa passando por um moitão fixo em qualquer lugar da proa e amarrando os chicotes do cabo na cana do leme, você poderá manobrar o barco se estiver lá na proa. Deixe o balão já preparado na cabine com as escotas e a adriça. Antes de iniciar o procedimento de içar o balão para fora da cabine, posicione o barco com vento entrando pela alheta de barla, enrole a genoa, o barco vai perder velocidade, mas para quem está começando é o ideal, pois é bom fazer tudo com muita calma. Então, vá lá na proa e prenda a escota de barla no pau do balão. Agora sim, vá caçando a escota de barla e alternando com a adriça do balão, e ele vai saindo da cabine e enchendo. Esse é o melhor momento, aí depois é ir ajustando as escotas, o amantilho do pau, o burro do pau, e aos poucos vamos pegando jeito.

Agradeço muito ao incentivo e dicas dos amigos Mardônio, Luiz, Baiano (Rafael), Caetano e Henricão.

BONS VENTOS!





domingo, 8 de junho de 2014

CÁLCULO DE POSIÇÃO COM USO DO SEXTANTE NA PMD DO SOL

Hoje obtive um bom resultado com o uso do sextante na passagem meridiana do Sol. Comprei um sextante Davis MARK III e, por incrível que pareça, obtive resultados semelhantes aos que venho obtendo com o MARK 15, creio que isso se deve pela seu erro instrumental ser muito pequeno. No entanto, a navegação astronômica não é um método simples e de precisão, pois envolve vários fatores como erro humano, erros do sextante, condições de navegação, entre outros. Mas, erros de posição de até 20 milhas são perfeitamente admissíveis, visto que sua utilização é para navegação oceânica, onde o navegante se encontra em meio a milhares de milhas sem terra à vista.
Nesta época em que o Sol está com sua declinação quase máxima ao Norte, fica mais fácil de escolher um local de navegação aqui no Lago Paranoá, onde eu possa vislumbrar um horizonte mais apropriado para o uso do sextante. Como moro em Brasília, venho sempre treinando aqui no Lago para exercitar o uso do sextante e os cálculos de navegação astronômica. Esse é um assunto importante para os que pretendem fazer a prova para Capitão Amador e aos que admiram essa ciência e arte de navegar.
Na navegação tradicional sem uso do GPS, tanto na costeira quanto na oceânica, o primeiro passo é estimar sua posição, que é baseada no rumo e distância navegados a partir de um ponto conhecido. Estimei minha posição em 15º51' S 047º52' W. Data 08/06/2014, no almanaque náutico consulto a hml (hora média local) da pmd do Sol para esta data = 11h59m.
Transformo minha longitude estimada (047º52' W) em tempo consultando a tábua de conversão, conforme havia exemplificado no post HORA LEGAL E CONVERSÃO DE ARCO EM TEMPO , obtendo o valor aproximado de 3h11m. O próximo passo é transformar a hml da pmd em HMG da pmd. Como minha longitude é oeste, somo a hml à longitude convertida em tempo, obtendo HMG da pmd = 15h10m. Minha longitude estimada está no fuso 3, logo subtraindo da HMG da pmd terei a HORA LEGAL da pmd = 12h10m. Como essa hora legal foi baseada em uma longitude estimada, devo começar a medir alturas do Sol pelo menos uns cinco minutos antes e anotar várias alturas, escolhendo depois a altura máxima encontrada, anotando exatamente em que instante ocorreu o fenômeno.
Obtive a altura máxima de 51º02' às 12h11m (HMG = 15h11m). A partir daí fiz as correções de altura considerando erro do instrumento = 0, depressão = 2'. Obtive altura aparente = 51º, e consultando na tábua A2 a correção para a altura aparente obtive altura verdadeira = 51º15,2'. Próximo passo, calculei a distância zenital, que é 90º menos a altura verdadeira, resultando = 38º44,8'.
Para encontrar a latitude meridiana, ou seja a minha latitude baseada na altura do Sol no instante em que considerei como sendo a passagem meridiana, devo associar a distância zenital com a declinação do Sol naquele instante. Então, vejo no almanaque náutico que para as 15h (HMG) a declinação = 22º52,2', no final da página tem o fator d = 0,2 para que possa fazer o acréscimo referente aos 11 minutos. Consultando na tabela de acréscimos de 11m a correção é 0, então para as 15h11m a declinação = 22º52,2'. Como minha latitude é Sul e a declinação é norte, subtraio a declinação da distância zenital obtendo latitude meridiana = 15º52,6 S'.
Para encontrar o valor da longitude, basta verificar qual o AHG (Angulo horário em Greenwich) para as 15h11m. Consultando no almanaque o valor de AHG para 15h é de 45º13.9', e corrigido para as 15h11m temos uma longitude = 047º58,9' W.
A posição no GPS marcava 15º50,30' S 047º50,85' W. Percebe-se que a diferença é maior em longitude, justamente à dificuldade de se conseguir determinar com precisão o horário do instante da passagem meridiana. Deve-se levar em conta também, que na passagem meridiana as alturas variam muito pouco durante o fenômeno, o que gera maior proximidade no cálculo da latitude.

BONS VENTOS!


quarta-feira, 4 de junho de 2014

CONCURSO PARA INGRESSO NA MARINHA DO BRASIL - 2014

Para quem tem entre 18 e 23 anos eis uma boa oportunidade para abraçar uma profissão que permite uma boa ascensão e diversas opções de carreira. A partir de 05/06/214 até 31/07/2014 estarão abertas as inscrições para o Concurso Público de Admissão à Escola Naval. O candidato aprovado em todas as fases iniciará o curso como Aspirante, e ao concluir será Guarda Marinha. E, com mais um ano no ciclo pós escolar, será nomeado segundo-tenente, primeiro posto de oficial da Marinha.
No total serão 05 anos até se tornar segundo-tenente. O ensino é totalmente gratuito e o Aspirante receberá vencimentos. Segue o link do edital: https://www.ensino.mar.mil.br/marinha/index_concursos.jsp?id_concurso=295

Além deste concurso a Marinha abrirá outros em breve:

domingo, 1 de junho de 2014

A EXPEDIÇÃO ORIENTE DOS SCHURMANN A BORDO DO MAIOR VELEIRO DE AÇO BRASILEIRO

A Família Schurmann é mesmo uma fonte de inspiração para todos os navegantes. Estão em fase de conclusão de preparação para a terceira etapa da Expedição Oriente, onde tentam descobrir fatos para desvendar os mistérios ligados à teoria de que os chineses estiveram na América em 1421, conforme o livro do autor inglês Gavin Menzies.
Partirão a bordo do veleiro Kat, o maior veleiro de aço construído no Brasil no Estaleiro de Itajaí, com 80 pés de comprimento, e um fato interessante, com bolina retrátil.