domingo, 28 de julho de 2013

MUCURIPE DE VELA NOVA

Já estava ficando atordoado, pois fazia duas semanas que não velejava. Hoje foi um dia muito bom, velejamos o dia todo, fiz visadas do Sol com o sextante pra botar em prática os estudos de navegação astronômica, fundeamos próximo à Sucuri pra tomar um banho e almoçar a bordo um baita rango que a Preta fez.
E o Mucuripe está de vela nova! Presente do amigo Ricardo da Brasília Náutica. Acho que todo velejador e proprietário de embarcação no DF conhece a Brasília Náutica, se não, deve ir lá conhecer, pois realmente tem de tudo pra barco e pesca, e o Ricardo é um cara bacana na hora de dar desconto. Propaganda merecida!
Gravei um pedacinho de uma velejada com a vela nova. O vento tava fraquinho:

VISITE A BRASÍLIA NÁUTICA

BONS VENTOS!!!!

terça-feira, 23 de julho de 2013

FOI-SE O MESTRE DOMINGUINHOS

Sua música estará sempre ecoando por todos os ventos girando pelos cantos do Mundo, cruzando mares, sertões. O choro inconfundível de sua sanfona estará sempre cravado nos corações nordestinos e não nordestinos, pois apesar d'ele carregar o sangue nordestino no timbre de sua sanfona, ele arrebatou corações de todos os povos.
Salve Mestre Dominguinhos! Vá levar sua música para outros mundos, outras moradas!
Somos um pouco mais órfãos neste dia 23 de julho de 2013. Foi-se o Mestre dominguinhos!



 

Fica aí um link do Youtube com Dominguinhos e Yamandú:
http://www.youtube.com/watch?v=b9DXGLrqDYg

SAIBA MAIS....

segunda-feira, 15 de julho de 2013

XI SIMPÓSIO DE NAVEGAÇÃO NO CLUBE NAVAL DE BRASÍLIA

     Esse que é um evento imperdível sobre Segurança da Navegação já está quase com todas as vagas preenchidas. Então, não deixe para última hora!
     Nesse ano o XI SIMPÓSIO DE SEGURANÇA DO NAVEGADOR AMADOR será realizado no Clube Naval de Brasília, nos dias 17 e 18 de agosto. A programação envolve várias palestras sobre segurança da navegação, manutenção de motores, pesca esportiva, primeiros socorros, etc. Teremos também uma palestra muito interessante sobre a Travessia do Atlântico do velejador Beto Pandiani.
     Além das palestras haverá provas para habilitação de Arrais Amador e Motonauta. No Domingo haverá prática de Motoaquática. Para saber de toda a programação e fazer a inscrição acesse o link abaixo:
http://www.simposio.com.br/novo/



domingo, 14 de julho de 2013

STELLARIUM - UM BOM IDENTIFICADOR DE ASTROS

     Outra dica de software para identificar os Astros no Céu é o Stellarium. Existe a versão para baixar no computador e outra para baixar no smartphone. É um aplicativo muito bom, muito preciso. Você configura o local de onde quer fazer a identificação dos Astros obtendo uma imagem real da posição dos Astros com detalhes da altura, azimute verdadeiro, declinação. Tem um menu com várias opções que inclui visualização das constelações, visualização abaixo do horizonte, etc. Pode-se também configurar o tempo da forma que quiser, para saber a posição dos Astros em tempo passado e futuro. É uma ótima ferramenta de aprendizagem e diversão!
      Visite o site http://www.stellarium.org/pt/


     

sexta-feira, 12 de julho de 2013

WAYPOINTS DA BAÍA DE ILHA GRANDE

Deixo aqui umas sugestões de lugares que fui e gostei muito na Baía da Ilha Grande. Os waypoints são de bons lugares de fundeio:

Fundeio da Praia da Tapera (Recanto dos Maia):   23º08,17' S 044º17,42' W
Fundeio da Lagoa Azul                                      :   23º05,48' S 044º14,31' W
Fundeio da Praia do Dentista                             :   23º03,78' S 044º21,48' W
Fundeio da Ilha de Paquetá                                :   22º59,60' S 044º24,46' W









COMO CALCULAR A POSIÇÃO ESTIMADA COM A TÁBUA DO PONTO

Eu já havia falado em outro texto sobre a tábua do ponto, utilizada para calcular a posição estimada após o navegante percorrer determinada distância em determinado rumo constante. Segue abaixo um exercício para exemplificar:
RUMO
DIFERENÇA DE LATITUDE
APARTAMENTO
0
180
180
360
1
0
5
175
185
355
1
0,09
10
170
190
350
0,98
0,17
15
165
195
345
0,97
0,26
20
160
200
340
0,94
0,34
25
155
205
335
0,91
0,42
30
150
210
330
0,87
0,5
35
145
215
325
0,82
0,57
40
140
220
320
0,77
0,64
45
135
225
315
0,71
0,71
50
130
230
310
0,64
0,77
55
125
235
305
0,57
0,82
60
120
240
300
0,5
0,87
65
115
245
295
0,42
0,91
70
110
250
290
0,34
0,94
75
105
255
285
0,26
0,97
80
100
260
280
0,17
0,98
85
95
265
275
0,09
1
90
90
270
270
0
1

O navegante partiu do ponto 8º10’S 034º30’W às 08:00 do dia 10/07/2013 com rumo 045º e velocidade de 6 nós. Qual sua posição após 04 horas?


1 –  a partir do rumo navegado, multiplica-se a distância navegada pelo valor encontrado na coluna de diferença de latitude para obter a diferença total de latitude.
24 milhas x 0,71 = 17,04'

2 – multiplica-se a distância navegada pelo valor do apartamento para obter o apartamento total.
24 x 0,71 = 17,04'
3 – com o valor encontrado da diferença total de latitude e a direção do rumo navegado  para norte ou sul, calcula-se a latitude estimada.
rumo 45º significa subir na direção norte, então diminui-se da latitude do ponto inicial o valor da diferença de latitude total  => 8º10'S - 17' = 7º53' S (latitude estimada)
4 – calcula-se a latitude média para entrar na próxima tabela onde será calculada a diferença de longitude.
8º10' + 7º53' = 16º03'  => latitude média é aproximadamente 8º

LATITUDE MÉDIA
FATOR
0
1
5
1,02
10
1,04
15
1,06
20
1,08
25
1,1
30
1,15
35
1,22
40
1,3
45
1,41
50
1,56
55
1,74
60
2
65
2,37
70
2,92
75
3,86
80
5,76
85
11,47


5 –  entra com o valor aproximado da latitude média para encontrar o valor do fator. Fazer interpolação a olho caso o valor da latitude média não esteja tabelado.
Nesse caso para a latitude média de 8º teremos um fator de 1,01.

6 -  multiplica o valor do apartamento total pelo fator obtendo a diferença de longitude.
17,04 x 1,01 = 17,21'
7 – com o valor encontrado da diferença de longitude e a direção do rumo navegado  para leste ou oeste, calcula-se a longitude estimada.
Rumo 45º significa seguir na direção leste, então diminui-se da longitude do ponto inicial o valor do apartamento total => 034º30' - 17,21' = 034º12,79' W (longitude estimada) 

BONS VENTOS!

domingo, 7 de julho de 2013

ESTAÇÕES DO ANO NO BRASIL - CARACTERÍSTICAS

O site do CPTEC é uma fonte valiosa de informações sobre clima, tempo, artigos sobre meteorologia, etc...
Reproduzo abaixo os textos referentes às Estações do Ano no Brasil com suas características conforme calendário para 2013:


ESTAÇÕES DO ANO  - CARACTERÍSTICAS GERAIS (CPTEC)

O Outono iniciou-se 08h02 do dia 20 de março de 2013 . Sendo uma estação de transição entre o verão e inverno, verificam-se características de ambas, ou seja, mudanças rápidas nas condições de tempo, maior freqüência de nevoeiros e registros de geadas em locais serranos das Regiões Sudeste e Sul. Nota-se uma redução das chuvas em grande parte do País, com o registro dos maiores totais de chuva, superiores a 700 mm, no extremo norte das Regiões Norte e Nordeste e no leste do Nordeste, onde se inicia o período mais chuvoso. No restante do País, predominam totais de chuva entre 150 mm e 400 mm. Nas Regiões Sul, Sudeste e parte da Região Centro-Oeste do Brasil, as temperaturas tornam-se mais amenas devido à entrada de massas de ar frio, com temperaturas mínimas que variam entre 12ºC a 18ºC, chegando a valores inferiores a 10ºC nas regiões serranas. Nestas mesmas áreas, as temperaturas máximas oscilam entre 18ºC e 28ºC. Nas Regiões Norte e Nordeste, as temperaturas são mais homogêneas: a mínima variando em torno de 22ºC, e a máxima variando entre 30ºC e 32ºC.

O Inverno iniciou-se às 02h04 do dia 21 de junho de 2013 . Nesta estação, que compreende os meses de junho, julho e agosto, as temperaturas são climatologicamente amenas. Nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, este trimestre é considerado o menos chuvoso do ano no que se refere a distribuição de chuvas. Neste período, o principal sistema meteorológico é a frente fria. Este sistema é, geralmente, de fraca intensidade, embora possa ocorrer a passagem de algum sistema frontal mais intenso, causando chuvas generalizadas nas Regiões Sul e Sudeste. Após a passagem de frentes frias, observa-se a entrada de massas de ar frio que, dependendo da sua trajetória e intensidade, provocam queda de temperatura e ocasionalmente geadas em locais serranos. Localidades como Campos do Jordão, Itapeva, São Antônio do Pinhal e muitas outras cidades, situadas em lugares altos no Estado de São Paulo, registram valores negativos de temperatura. Outro aspecto meteorológico que se observa durante o inverno, são as constantes inversões térmicas que causam nevoeiros e neblinas. Estas inversões, muitas vezes, permanecem durante o período da manhã. O nevoeiro consiste na existência de gotículas d’água que flutuam no ar e reduzem a visibilidade a menos de 1000 m. Além da redução da visibilidade, um outro fator importante é o alto índice da umidade relativa do ar, cujos valores alcançam até 98% no período da manhã. O contrário ocorre no período da tarde, após a dissipação do neveoiro, quando o índice da umidade relativa do ar diminui consideravelmente, chegando a registrar valores de até 40%. O ar seco e o vento calmo favorecem a formação da bruma - substâncias sólidas suspensas na atmosfera, tais como poeira e fumaça - poluindo o ar.

A Primavera iniciará às 17h44 do dia 22 de setembro de 2013. Com a chegada da nova estação, há uma mudança no regime de chuvas e temperaturas na maior parte do Brasil. Nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas passam a ser mais intensas e freqüentes, marcando o período de transição entre a estação seca e a estação chuvosa. Durante a primavera, iniciam-se as pancadas de chuva no final da tarde ou noite, devido ao aumento do calor e da umidade que se intensificam gradativamente no decorrer desta estação. Em algumas ocasiões, podem ocorrer raios, ventos fortes e queda de granizo. Na Região Sul, ocorrem poucas alterações nos totais mensais de chuva, sendo o regime praticamente uniforme ao longo de todo o ano. Contudo, aumenta a ocorrência de raios e de “complexos convectivos”, sistemas que provocam grande quantidade de chuva em períodos relativamente curtos. No trimestre setembro, outubro e novembro, a maior parte da Região Nordeste encontra-se na sua estação seca, exceto no sul dos Estados do Piauí, Maranhão e no oeste da Bahia. No centro-sul da Região Norte, o período chuvoso inicia-se nos meses de outubro e novembro, com o aumento gradativo das pancadas de chuva e trovoadas. Na primavera, as temperaturas aumentam gradativamente nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Brasil Central, as temperaturas máximas podem atingir valores muito elevados em função da forte radiação solar e da maior freqüência de dias com céu claro. Contudo, neste período, ainda podem ocorrer incursões de massas de ar frio intensas e que podem causar declínio acentuado da temperatura no centro-sul do País. Nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil, há pouca variação de temperatura ao longo do ano.

O Verão iniciará às * 14h11 do dia 21 de dezembro de 2013 , no Hemisfério Sul. A expressão verão vem do latim vulgar (veranum, i.e., veranuns tempus). Esta estação engloba também os meses de janeiro, fevereiro e março, com pico em janeiro, mês considerado de alta temporada de férias no Brasil. A estação de verão é caracterizada, basicamente, por dias mais longos que as noites. Ocorrem mudanças rápidas nas condições diárias do tempo, levando à ocorrência de chuvas de curta duração e forte intensidade, principalmente no período da tarde. Considerando o aumento da temperatura do ar sobre o continente, estas chuvas são acompanhadas por trovoadas e rajadas de vento, em particular nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País. Os maiores totais acumulados de chuva concentram-se principalmente nas Regiões Sudeste, Centro-Oeste e extremo sul do Amazonas com valores médios superiores a 600 mm. Estas chuvas podem estar associadas à passagem de sistemas frontais e à formação do sistema meteorológico conhecido por Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), cuja principal característica é a ocorrência de chuvas por vários dias, resultando em enchentes e deslizamentos de terra. Na Região Nordeste, iniciam-se as chuvas, com valores máximos no mês de fevereiro. Dependendo da qualidade do período chuvoso, esta estação pode ser caracterizada pela ocorrência de “veranicos” (períodos de estiagem com duração de 7 a 15 dias). Na Região Sul, as chuvas variam entre 300 mm e 500 mm.
* Não corrigida para Horário de Verão