sábado, 23 de novembro de 2013

O TRIÂNGULO ASTRONÔMICO

A compreensão sobre o que é o Triângulo Astronômico ou Triângulo de Posição é a base para a aplicação da Navegação Astronômica. Temos que ter em mente os conceitos estudados no capítulo 18, que comentei no texto NAVEGAÇÃO ASTRONÔMICA parte 1. Então, quando o navegador utiliza seu sextante para observação e cálculo da altura de um astro num determinado instante, ele estará determinando um triângulo esférico cujos vértices são o seu Zênite, o Pólo Elevado (corresponde ao pólo onde está sua latitude) e o Astro. A solução do Triângulo de Posição fornecerá os elementos necessários para o traçado da Linha de Posição (reta de altura), ou seja, a reta onde um dos pontos corresponde à posição real do navegador. Ao fixarmos bem esses conceitos, veremos que a navegação astronômica nos dias de hoje não é tão complicada quanto pensamos, pois hoje temos as tábuas astronômicas que facilitam todos os cálculos, e assim não precisamos resolver o triângulo esférico utilizando as fórmulas da trigonometria esférica.
Quando um navegador faz sua observação do astro para medir sua altura naquele instante, muito provavelmente essa altura obtida será diferente da altura calculada pela solução do triângulo de posição, devido ao fato de que a posição assumida para a solução do triângulo astronômica ser diferente da posição real. Sendo assim, essa diferença entre as alturas será determinante para o traçado da reta de altura, assunto que será tratado em outro capítulo. 
Coloquei o link para a obra completa do cmte Miguens no canto esquerdo superior deste blog. Mas, para facilitar segue o link somente desse capítulo 20: http://www.mar.mil.br/dhn/bhmn/download/cap20.pdf

BONS VENTOS E BONS ESTUDOS!

 


sábado, 16 de novembro de 2013

ASSOREAMENTO DO LAGO PARANOÁ

Ontem, sob uma bela noite de lua quase cheia, ficamos fundeados num desses recantos do Lago Paranoá. E, conversa vai, conversa vem, paramos para refletir sobre a beleza desse lago e sobre seu futuro. De início, eu quis ter uma visão otimista, acreditando que as autoridades, as pessoas irão se mobilizar e farão com que essa questão do assoreamento não chegue a um ponto crítico, a um caminho sem volta. Mas, depois fiquei calado me perguntando: será mesmo?
Eu realmente não quero acreditar que temos pessoas que não estão se importando nem um pouco com o lixo e com o barro e restos de suas construções que desembocam no Paranoá. Seria uma imbecilidade muito grande de um governador, administrador, construtor, sei lá o quê mais e quem mais responsável por frear o processo desordenado de urbanização nas sub bacias do Ribeirão Bananal e do Riacho Fundo, nas regiões de ÁGUAS CLARAS, VICENTE PIRES, CIDADE DO AUTOMÓVEL, ARNIQUEIRAS, MANSÕES PARK WAY, NOROESTE, VARJÃO, não fazer sua obrigação.
Resumindo, me parece que falta poder público atuando na fiscalização, conscientização da população, ações de conscientização. Então, descobri que temos no DF o COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARANOÁ, que se propõe a debater junto à população a questão sobre os recursos hídricos do DF. Sendo assim, podemos buscar junto a esse comitê informações sobre o que está sendo feito a respeito dessa questão e nos engajarmos para não perdermos nosso Lago Paranoá.
OBJETIVOS DO COMITÊ
SAIBA MAIS
SITE DO CBH/RP

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

NÓS DE MARINHEIRO

Uma coisa bonita de se ver e de conseguir fazer é um nó bem feito. E na marinharia o que não falta é nó, nó de todo jeito, pra todos os gostos, pra toda serventia: nó de oito, nó de escota, lais de guia, volta do fiel, nó direito, esses são os mais usados na faina de um velejador. Mas, não para por aí, tem muito nó bonito e difícil de se fazer!
Nessas velejadas rotineiras pela Net encontrei um site muito legal com um trabalho bem didático sobre vários tipos de nós. Vale a pena conferir:

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

NAVEGAÇÃO ASTRONÔMICA parte 2 - O TEMPO

A medida do tempo é um fator primordial para a precisão dos cálculos na Navegação Astronômica. Um pequeno erro de poucos segundos nos fornecerá um resultado com imprecisão de algumas milhas da posição verdadeira. Para efeitos práticos, com a criação do Sol Médio, o tempo ficou uniforme, ou seja, o percurso aparente do Sol durante sua volta completa ao redor da Terra ficou exatamente distribuído na proporção de 15 graus de arco em uma hora, completando então os 360 graus de arco em 24 horas. Desta forma, as coordenadas horárias do Sol, da lua e dos planetas, são indicadas no Almanaque Náutico tendo por referência o Tempo Médio, utilizando-se a hora média de Greenwich.
Daí podemos perceber a importância da invenção do cronômetro náutico para o cálculo da longitude no Mar no século XVIII. Hoje, a bordo de uma embarcação pequena, onde não há um cronômetro, para se fazer uso da navegação astronômica é imprescindível um bom relógio.
O Capítulo 19 do livro Navegação: A Ciência e a Arte do cmte Miguens aborda todos os conceitos de Tempo utilizado na Navegação Astronômica, com explicações detalhadas e exercícios para fixação do conteúdo. Segue o link disponibilizado pela Marinha:
https://www.mar.mil.br/dhn/bhmn/download/cap19.pdf

METEOROLOGIA PARA OS NAVEGANTES


Esse é um assunto de muito interesse e importância para os navegantes em geral. Desde os tempos remotos o homem estuda os fenômenos da natureza com vários objetivos, dentre eles o da navegação segura. Hoje em dia os sistemas de previsão de tempo estão bem avançados, o que possibilita ao navegante programar sua jornada. Existem vários livros, DVD, CD, links na internet que tratam do assunto com detalhes e muita informação. Para quem não sabe no site da Marinha está disponibilizado um capítulo inteiro elaborado pelo cmte Altineu Miguens. Em formato de livro recomendo o METEOROLOGIA PARA NAVEGANTES do cmte Geraldo Miranda. Em formato de CD temos um trabalho muito legal do Capitão Fábio Reis.
 

Segue o link do capítulo sobre Meteorologia do cmte Miguens:


Conheça o Serviço Meteorológico da Marinha:


Link do CD demonstrativo do Cap. Fábio Reis: