quinta-feira, 16 de agosto de 2012

REFENO - Contagem regressiva

A REFENO está chegando. Faltam 58 dias para embarcarmos. Estarei a bordo do AVOANTE , um velamar 33 dos amigos Nelson e Lúcia, que moram a bordo do veleiro desde 2005. Isso quer dizer que irei viajar para a "casa" deles que tem como endereço o Mar sem Fim, e chegando na "casa" deles, de lá iremos fazer um passeio até Noronha sem sair de "casa".
Trocadilhos à parte, agora só resta contar os dias e pedir que bons ventos nos levem!!!
elson
A bordo do Avoante em Natal

Quando viajarem para Natal, procurem o Capitão Nelson e façam o CURSO DE VELA DE CRUZEIRO 
ou um belo passeio pelas águas de Natal.

Almanaque Náutico Brasileiro


 


O Almanaque Náutico Brasileiro é uma publicação da Marinha, editada anualmente. É uma ferramenta  essencial para o navegador que utiliza a navegação astronômica. Nas páginas diárias do Almanaque encontramos os dados necessários para a execução dos cálculos que irão determinar nossas coordenadas. Com as informações do almanaque podemos por exemplo, calcular a hora do nascer do Sol, da Lua, dos crepúsculos, da passagem meridiana,  etc.
Para quem quiser baixar o Almanaque Náutico 2012  clique aqui.
Um exemplo do uso do Almanaque para cálculo das coordenadas, clique aqui.

A Altura do Sol na Passagem Meridiana


Para complementar o texto que escrevi anteriormente sobre A Declinação do Sol e a Eclíptica , falarei um pouco mais sobre a altura do  Sol em sua passagem meridiana. E o que significa passagem meridiana do Sol? É muito simples, vamos pensar num exemplo prático: Conforme havia comentado anteriormente, todo dia o Sol nasce mais ou menos a leste e se pões mais ou menos a oeste, dependendo de sua declinação. Então, nesse caminho traçado pelo Sol, vai chegar um momento em que ele vai passar pelo nosso meridiano local, quer dizer, todos nós estamos localizados na Terra sob algum meridiano, que seria uma linha imaginária de norte a sul passando por nossas cabeças, em função de nossa longitude. O Sol traça sua trajetória diária seguindo uma linha perpendicular ao nosso meridiano (A esse meridiano que passa sobre nossas cabeças chamamos de meridiano superior). Quando o Sol cruza com nosso meridiano superior chamamos esse momento de passagem meridiana do Sol. A passagem meridiana do Sol sempre acontece às 12:00 verdadeiras, nem sempre correspondendo ao meio dia local, pois para sabermos qual o horário local da passagem meridiana do Sol, temos que fazer uns cálculos em função de nossa longitude (Deixarei esse assunto para outro texto posterior).
Muito bem, voltando a falar da altura do Sol na pmd (passagem meridiana). Vamos escolher novamente a data de 20/06/2012 (Solstício de Junho). Vamos supor que minha localização é 15º sul (latitude) e 045º oeste (longitude). Consultando o Almanaque Náutico e fazendo alguns cálculos observo que a pmd nesse dia, e nessa longitude, ocorreu às 12:02            (hora legal). Se quiser saber qual a altura do Sol nesse momento tenho que descobrir primeiro qual a distância do Sol até meu zênite (o zênite é o ponto de cruzamento de nosso meridiano superior com uma linha imaginária que sai de nossas cabeças com um ângulo de 90º). Descubro essa distância zenital com uns cálculos simples associando a latitude onde me encontro e a declinação do Sol. E, descobrindo a distância zenital, consigo descobrir a altura do Sol na passagem meridiana. Nesse caso, através dos cálculos obtive a hora legal da pmd =  12:02    , a distância zenital = 38º26’  , e a altura do Sol na pmd = 51º34’   . Caso eu estivesse na  latitude 40º sul , na mesma longitude de 45º oeste, nessa mesma data de 20/06/2012, teria hora legal da pmd = 12:02  , dist. Zenital = 63º26’  , altura do Sol na pmd = 26º34’.
A altura variará de acordo com a declinação do Sol e com a latitude onde estejamos.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A Declinação do Sol e a Eclíptica


Muitos de nós sabemos que a Terra gira em torno do seu eixo em seu movimento diário, e que esse eixo tem uma inclinação de 23,5 graus. E, ao mesmo tempo, a Terra gira em torno do Sol num movimento elíptico durante o ciclo de 365 dias.
Nesse movimento anual, o que vemos na prática no nosso dia a dia é um movimento aparente do Sol e dos outros astros. Mas, quero falar apenas do Sol, que todo dia nasce no nosso horizonte e, dependendo da época do ano, ele está ao norte ou ao sul do equador celeste, ou seja, podemos perceber a cada dia que o Sol nasce e se põe em pontos diferentes. Para exemplificar, vamos fazer uma viagem seguindo esse movimento aparente do Sol em torno da Terra (Eclíptica): Partiremos na data de 20 de março (equinócio: quando o Sol se encontra no ângulo zero de declinação em relação ao equador celeste). A partir desse ponto, o Sol toma o rumo norte, aumentando sua declinação norte em relação ao equador celeste. Essa declinação chega no limite quando chegamos na data de 20 de Junho (Solstício), e o Sol ficou com 23,5 graus de declinação em relação ao equador celeste. Nesse ponto, inicia-se o verão no hemisfério norte e o inverno no hemisfério sul, pois conforme vimos que a Terra gira com seu eixo inclinado, quando o Sol está no Solstício de Junho, o Pólo Norte está totalmente iluminado pelos raios solares, e o Pólo Sul, está às escuras.
Recordando, saímos do equinócio de março e seguimos até chegar no solstício de junho. A partir desse ponto o Sol começa a regredir em declinação até alinhar novamente com o equador celeste no mês de setembro, dia 22 (equinócio de setembro). Então, o Sol em seu movimento aparente segue para o sul do equador celeste, até que em 21 de dezembro (solstício), atinge a declinação de 23,5 graus ao sul do equador celeste. Inicia-se o verão no hemisfério sul, e inverno no hemisfério norte. E, deste ponto em diante o Sol segue novamente sua trajetória aparente indo para o norte até chegar no equinócio de março, completando o ciclo da eclítica.
Voltando pro nosso dia a dia, fica fácil observarmos todo esse movimento. Por exemplo, se estou na latitude 15º sul, no dia 20/06/2012 (solstício de junho), contemplando o nascer do Sol, se eu colocar a bússola do GPS apontada para o Sol, ela estará apontando para um ângulo de aproximadamente 66º em relação ao norte verdadeiro. Já se estivéssemos no solstício de dezembro, nesse mesmo local, o azimute seria aproximadamente 113º.
E, para finalizar, essa declinação do Sol vai interferir na altura observada do astro para mais ou para menos, dependendo da latitude onde estivermos e do valor dessa declinação. Quero dizer que se observarmos o Sol no instante de sua passagem meridiana, dependendo da data da observação e do local onde estivermos, veremos que a altura do Sol varia consideravelmente. Dito isso, fica claro que é muito raro o momento em que podemos afirmar que o Sol está exatamente sobre nossas cabeças.

Aqui uma imagem de forma simplificada:

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A Ciência e a Arte da Navegação

 Sextante
"A Ciência e a Arte da Navegação" é uma obra fantástica, livro de cabeceira de muitos navegadores. Todo navegante apaixonado pela navegação com certeza buscou e busca conhecer um pouco mais dessa ciência e arte nessa obra do cmte Miguens. A Marinha disponibiliza todo esse material on line. O pouco que sei e o muito do que não sei está nessa obra. Podemos afirmar que se trata da carta magna dos navegantes. Para quem pretende se habilitar como mestre ou capitão amador, é a fonte de estudos primordial (sem desmerecer ótimos livros, cds e dvds que existem no mercado náutico). No entanto, é um material gratuito, e que vai além do que se pede nas provas para mestre e capitão.
E o que é a ciência e a arte de navegar?
Acho que só conseguimos definir a arte da navegação quando realmente nos apaixonamos pela ciência da navegação, pois nesse momento percebemos a beleza de se navegar, de lidar com os ventos, de apreciar o tempo, de seguir os rumos, de contemplar os astros, de admirar a passagem meridiana do Sol, e tantas coisas que nos fascinam quando nos tornamos navegantes.
Obra completa:

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Ao Mestre Jangadeiro do Mucuripe

Verdadeiros Senhores do Mar, os mestres Jangadeiros. As velas do Mucuripe não saíram apenas para pescar. Foram muito longe pelas mãos do mestre da jangada, Sr. José Erenilson Severino Silva, nascido em Mucuripe. Teve a proeza de sair de Fortaleza rumo à Ilhabela-SP, 101 dias de mar, para depois ir de encontro ao Presidente da República, em Brasília, com o objetivo de conquistar melhorias para a vida dos pescadores cearenses.
Encontrei na net um relato dessa história, contada pelo Dep. Flávio Bezerra, em seu pronunciamento na Câmara dos Deputados (2008), que reproduzo abaixo (essa história também é contada pelo próprio José Erenilson em dois vídeos http://www.youtube.com/watch?v=sWz8QMP0sFs

Eis a história:

"Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, marisqueiras e pescadores, venho a esta tribuna para falar de um cearense, homem valente que revolucionou a história da pesca no Brasil.
Posso afirmar que a pesca tem 2 períodos: um antes e outro depois desse jangadeiro, que é mais conhecido como o mestre da jangada. Estou falando do Sr. José Eremilson Severino Silva.
Há 36 anos, o mestre da jangada saía de Fortaleza com destino a Ilha Bela, em São Paulo. Eram 5 pescadores. Antes de completar um terço do caminho, 3 deles voltaram com medo das tempestades. Eles queriam que o mestre voltasse também, mas ele disse que só voltaria morto e seguiu viagem mar adentro com seu companheiro, também chamado José.
O Sr. José Maria da Silva, o Zé Surrão, era um homem que valia por dez, um pescador realmente muito forte. Tinha esse apelido porque surrão é um saco que se enche de lagosta e não rasga fácil. Sujeito malfeito, entroncado.
Foram 101 dias de viagem. O objetivo era pedir ao Presidente da República aposentadoria para o pescador. Quando um deles morria nas praias, alguém precisava sair pedindo esmolas para enterrá-lo. Antes, porém, o mestre da jangada foi ao Governador do Estado - na época era o César Cals - pedir providências. Porém, o Governador respondeu que o Ceará não tinha recursos. E o mestre disse: "Então me dê uma jangada, que vou falar com o Presidente da República". O Governador respondeu: "Tu estás ficando doido?" E o mestre devolveu: "Dê-me uma jangada que, quando voltar, eu melhoro da cabeça". E o Governador insistiu: "Eu te dou uma passagem de avião, uma passagem de ônibus". E o cearense, já revoltado, disse: "Passagem de avião é para turista, e não vou fazer turismo. Sou pescador. Chegando lá de jangada, ele vai me dar mais atenção, porque vou pedir por mim e pelos que ficam".
Parece que essas palavras do jangadeiro doeram na consciência do Governador, que mandou entregarem a ele 10 contos de reis. Em seguida, o mestre foi ao Porto do Mucuripe e comprou por 7 contos a melhor jangada que havia. Media 35 palmos - uns sete metros e meio de cumprimento. Depois, foi tratar de escolher os companheiros para a viagem.
Para saber quem é bom jangadeiro e quem é ruim, temos de observar a convivência. Existe um provérbio que diz: "Eu nasci na aldeia e sou caboclo também". O que isso significa? Significa que trabalhamos com os companheiros e sem querer os observamos. Então já sabemos o que cada um vai fazer quando der vento. E além do Zé Surrão foram juntos 3 escoteiros do mar, que voltaram zunindo para casa do litoral de Pernambuco.
Para o mestre, não era possível comparar a viagem com as outras que fizeram para o sul, porque o mar, a qualquer hora, sempre pode ser perigoso de outra maneira. Basta um descuido, uma ponta de azar, uma onda maior, meio de banda, uma zoada de ventania, e aí não tem mais nenhuma história para contar. Cem dias no mar é um bocado de tempo, e tem espaço de sobra para acontecer quase tudo. Quantas ondas passam? Milhares, centenas de milhares. Porém, uma só basta. Um dia é 1 dia, 2 dias são 2 dias. Agora, em 100 dias o mundo pode virar de cabeça para baixo. Então a pessoa não volta mais para casa para ver novamente o feitio do rosto de sua família. Eles passaram por 12 temporais, contados.
O mestre relata que o primeiro temporal foi no Rio Grande do Norte, onde ficaram 3 dias fundeados, sem poder se defender da chuva nem do vento. Foi aí que alguns começaram a tremer e disseram: "Cuidado, cuidado, que nós vamos morrer". E o mestre avisou: "Preciso é que me dêem forças, não que me amedrontem".
O mestre afirma que só não foram bem recebidos em Recife. Lá havia um capitão dos portos chamado Ozibes, muito mal-educado. Era capitão de fragata. O mestre disse a ele: "Mal empregada a cadeira em que o senhor se senta". Então ele mandou prendê-lo com jangada e tudo. E ainda disse: "Você me ameaça?" O cearense respondeu: "Não estou ameaçando a pessoa de V.Exa., mas mostrando o meu valor, porque, se lhe der o cabo do leme de uma embarcação, o senhor não vai saber fazer coisíssima nenhuma". Ele era uma autoridade pequena para a autoridade maior que estava apoiando o mestre: o Almirante Moacir Mirabô de Carvalho, Presidente da Confederação Nacional de Pescadores. Então, o jangadeiro mandou um telegrama para ele, que chegou no Recife no dia seguinte, e perguntou: "O que está acontecendo?" "O comandante me prendeu porque não tenho carta náutica, não tenho bússola e nenhum aparelho de navegação", disse o mestre. O almirante ouviu-o em silêncio e depois advertiu: "Capitão, os homens são meus e são cearenses. Eles são patrimônios da minha terra e vão falar com o Presidente da República. Quero que você dê todo apoio a esses jovens e também que lhes ofereça todo o conforto, quando partirem outra vez".
Mais atencioso, o capitão dos portos perguntou se o mestre queria outros jangadeiros para completar a tripulação. Ele disse: "Não, só se for do Ceará. Minha viagem é com cearense, não com pernambucano". Então combinou com Surrão: "Vamos nós dois?" Fizeram uma experiência com a jangada, foram lá fora, torceram de bordo, cruzaram com alguns navios e depois voltaram para o porto. Estavam decididos: se Deus não fosse contra, iriam chegar a São Paulo.
Navegavam e se defendiam dos rochedos submersos. E à noite se aproximavam um pouco mais da costa, por causa dos navios. Sabiam das jangadas que foram atropeladas por navios. A tripulação está cansada, porque trabalhou o dia inteiro e comeu, encosta-se para um cigarro e de repente está dormindo. De noite isso é um perigo. Chegavam, então, às 4 horas da tarde e rumavam para a terra, a fim de se protegerem.
Segundo o mestre, seu começo como jangadeiro foi com jangada de piúba, de troncos de madeira leve. Já a viagem para Ilhabela foi feita em jangada de tábua, de que não gostava muito. Dizia ele que, se virar, afunda. Fica emborcada no nível do mar, com o mastro e a vela no fundo. Basta apoiar nela e fazer a mínima pressão que afunda. E se o mar estiver agitado por ondas mais altas, desce sozinha, fica submersa.
Quando chegaram a São Paulo, foram recebidos pelo então Governador Laudo Natel, que enviou uma carreta para levar a jangada até Brasília. Era o patrimônio, e mestre queria dá-lo ao Presidente - na época, o General Emílio Médici - em troca da aposentadoria para os pescadores do Ceará.
Como vestiam roupas simples e viajavam descalços, fizeram com que eles provassem um terno, um par de sapatos e uma camisa branca. Depois foram acompanhados de um funcionário para o aeroporto. Não sabiam como isso havia acontecido, mas no avião a notícia se espalhou e logo começaram a olhar para eles com curiosidade. Jangadeiros no avião? Teve um que se levantou da poltrona e foi até eles fazer perguntas, muito curioso: "Jangada, é? Como é que pode? Como é que não pode?" Aqui na Capital Federal, foram direto para o Palácio do Governo, cheio de corredores e de funcionários, que os espiavam das portas entreabertas.
O Presidente Emílio Médici vestia roupas civis. Apertou as mãos dos jangadeiros e depois perguntou qual era a finalidade de toda aquela viagem. O mestre respondeu: "Presidente, o pescador cearense está numa situação difícil. A pesca está cada vez pior, os idosos estão abandonados, e é preciso que o senhor nos ampare". E ele, sério, disse umas poucas palavras: "Se está errado, vamos consertar".
O Presidente Médici pode ter sido ruim em outras coisas, como dizem, mas mostrou boa vontade. Parece que se reuniu com alguns Ministros. Depois disse: "Quando vocês voltarem para o Ceará, a aposentadoria para os pescadores já estará vigorando".
O encontro foi rápido, de poucas palavras. Depois apertaram novamente as mãos e se despediram.
Sabem quem ganhou a primeira aposentadoria? O pai do mestre, aos 91 anos de idade. "Pescou a vida inteira e não tinha nada. Nem para remédio, quase nada para comida, coisa nenhuma para doença. Há pescadores que andam por aí sem poder enxergar, os olhos estragados, sem um vintém para comprar uns óculos. É certo uma nação ignorar a velhice de um pescador que alimentou tanta gente?", disse o mestre José Eremilson.
Srs. Parlamentares, o Sr. Eremilson hoje está com 73 anos, mora em Fortaleza, ainda no Bairro Mucuripe, numa casa modesta. Encontra-se doente. Há poucos dias sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), chegando até a ficar em coma. Segundo os médicos, o somatório de sintomas que o fez chegar a esse quadro foi, além da sua idade avançada, o descuido dele com a saúde, agravada pela sua profissão.
Os filhos dão a ele toda a atenção, e não lhe falta o necessário para viver (palavras deles). Porém, estão indignados com o fato de as autoridades do Ceará, e até mesmo do Brasil, não lhe darem a importância devida, já que ele ajudou a escrever um pouco da história do nosso Estado. Têm razão de estarem revoltados, e eu me solidarizo com eles, pois represento o pescador nesta Casa e sei da grande contribuição desse jangadeiro, que arriscou a própria vida em defesa de nossos pescadores. Temos de dar a ele o devido reconhecimento e tentar, de alguma forma, amenizar o sofrimento desse mestre da jangada que tanto nos orgulha com sua coragem de desafiar os perigos do mar e a ignorância de autoridades, em prol do homem que tira da pesca a sua sobrevivência.
Era o que tinha a dizer. "

                                     

domingo, 5 de agosto de 2012

FARÓIS




Talvez uma das imagens mais bonitas de se ver quando um navegante se aproxima da costa, de dia ou de noite!

Os navegantes sempre precisaram de referências em terra para que pudessem se orientar na navegação costeira. À noite, como a visão da costa fica comprometida, eram acesas fogueiras em pontos estratégicos para que o navegante pudesse se aproximar com segurança. Daí surgiram os faróis.
O Farol mais antigo da história da navegação é o de Alexandria, no Egito, construído em 300 AC. Já no Brasil, nosso farol mais antigo é o Farol da Barra, em Salvador, construído em 1697.


Fotos dos faróis de Itapuã e da Barra acima, cedidas gentilmente por meu irmão Ricardo.

Conheça a lista de faróis brasileiros editada pela Marinha :

Outro link interessante com fotos e história dos faróis brasileiros:

E uma foto do antigo farol do Mucuripe (Fortaleza -CE):