sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

OBSERVAÇÕES DE ARISTÓTELES

     Por muitos anos a humanidade acreditava que a Terra era plana, que no horizonte havia um grande abismo onde os barcos que seguiam mar adentro despencavam nesse abismo. Havia os que acreditavam apenas que a Terra era um plano infinito, ou mesmo que seria plana e que realmente existiam os quatro cantos da terra.
     Aristóteles (384 a.c - 322 a.c) trouxe uma grande contribuição para o conhecimento da forma da Terra. Através de seus estudos, ele afirmou que a sombra da Terra projetada na Lua durante um eclipse lunar era sempre circular, o que justificaria dizer que a Terra não era um plano. Ele observou também que quando uma embarcação seguia mar adentro até sumir no horizonte, primeiro desaparecia o casco da embarcação, depois seu mastro, o que o levou a concluir que se a Terra fosse plana o barco iria se tornando pequeno no horizonte e sumindo aos poucos por inteiro.
   Aristóteles também observou que em latitudes diferentes a configuração do céu noturno modificava conforme o lugar. Todas essas observações sugeriam que a Terra era mesmo um globo e não um plano.
    Ele só não imaginava o quanto era bonito de se ver nosso planeta Azul!

Terra
Quando eu me encontrava preso
Na cela de uma cadeia
Foi que vi pela primeira vez
As tais fotografias
Em que apareces inteira
Porém lá não estavas nua
E sim coberta de nuvens...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Ninguém supõe a morena
Dentro da estrela azulada
Na vertigem do cinema
Mando um abraço prá ti
Pequenina como se eu fosse
O saudoso poeta
E fosses a Paraíba...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Eu estou apaixonado
Por uma menina terra
Signo de elemento terra
Do mar se diz terra à vista
Terra para o pé firmeza
Terra para a mão carícia
Outros astros lhe são guia...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Eu sou um leão de fogo
Sem ti me consumiria
A mim mesmo eternamente
E de nada valeria
Acontecer de eu ser gente
E gente é outra alegria
Diferente das estrelas...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
De onde nem tempo, nem espaço
Que a força mãe dê coragem
Prá gente te dar carinho
Durante toda a viagem
Que realizas do nada
Através do qual carregas
O nome da tua carne...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Na sacada dos sobrados
Da velha são Salvador
Há lembranças de donzelas
Do tempo do Imperador
Tudo, tudo na Bahia
Faz a gente querer bem
A Bahia tem um jeito...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra!

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