segunda-feira, 18 de maio de 2015

CURSO DE NAVEGAÇÃO PARA MESTRE AMADOR A BORDO DO MUCURIPE

Para você que quer aprender a navegar utilizando a carta náutica, sabendo fazer plotangens de pontos, conversão de rumos, marcações, uso prático do GPS, venha fazer o curso de Navegação Costeira e GPS.
É destinado àqueles que irão prestar a prova para mestre-amador, aos que possuem habilitação e querem aprimorar o conhecimento e aos que têm interesse pelo assunto. O curso aborda o conteúdo de navegação costeira utilizando a carta náutica, régua e compasso, e o uso prático do GPS na navegação marítima através de gravação de waypoints e utilização dos mesmos em rotas.
As aulas serão a bordo do Mucuripe, com a utilização da carta náutica do Lago Paranoá. Graças ao saudoso cmte Miguens os navegantes de Brasília têm o privilégio de terem o lago cartografado, permitindo assim a realização teórica e prática desse curso de navegação.

CONTEÚDO DO CURSO:
- Conceitos de coordenadas geográficas;
- Projeção de Mercartor;
- Declinação Magnética;
- Agulha Magnética (uso, cálculo de desvio);
- Utilização de régua e compasso de navegação;
- Tipos de Rumos e Marcações;
- Conversões de Rumos e Marcações;
- Informações da Carta Náutica;
- Planejamento de Rotas na Carta;
- Exercícios de determinação de posição utilizando rumos, marcações, isóbatas, etc;
- Configurações do GPS;
- Gravações de waypoints e rotas no GPS;
- Navegação prática com GPS;
- Dados obtidos com o GPS na navegação (SOA, SOG, DTK, COG, XTE, BRG, CTS, etc).

ACESSE O SITE DA MARINHA PARA SABER MAIS SOBRE O PROGRAMA PARA AS PROVAS:

https://www.mar.mil.br/cpse/amador/epm/amador/instrucoes.pdf


O curso é oferecido para até 02 alunos por horário. 

- 04 AULAS de 2h de duração.

VALOR TOTAL DO CURSO:

- 350,00 para curso individual;
- 250,00 por aluno (máximo 02 alunos).

capitaomucuripe@yahoo.com.br
(61) 81547380 - Elson (Capitão Amador).




domingo, 10 de maio de 2015

TAL MÃE, TAL FILHO

Vira e mexe a gente se pergunta de quem herdou tal característica. Pra quem me conhece sabe que sou um sujeito de muitas amizades, um tipo boa praça. E, há poucos dias resolvi levar minha Mãe para almoçar e conhecer o Mucuripe. Aí, não deu outra. Chegou lá no Naval e já foi se enturmando com a turma toda da Náutica, e resultou numa bela sessão de fotos. Então, percebi de quem herdei esse jeito fácil de fazer amigos.

Minha Mãe, desejo a você muita Saúde e Felicidades!


FELIZ DIA DAS MÃES!









sábado, 2 de maio de 2015

VÍDEO - VELEJANDO NO LAGO PARANOÁ DE BRASÍLIA


O Lago Paranoá de Brasília é um local ideal para uma boa velejada. Suas águas tranquilas e paisagens belíssimas encantam a todos que embarcam num veleiro para navegar ao sabor do vento.
Conheça nossos cursos de vela e opções de passeio pelo lago, velejando num veleiro exclusivo para você e seus convidados.



Para mais informações CLIQUE AQUI.
Acesse nossa página no facebook: VELEJAR NO LAGO PARANOÁ
Assista o vídeo de uma velejada tranquila pelo Lago Paranoá de Brasília.
BONS VENTOS!


terça-feira, 7 de abril de 2015

COMO NAVEGAR PELAS ESTRELAS - EXEMPLO DE CÁLCULO DE POSIÇÃO

Hoje em dia nas provas para Capitão Amador o assunto de Navegação Astronômica aborda apenas a Navegação pelo Sol , limitando-se os cálculos de posição pela passagem meridiana do Sol. Mas, para os amantes da navegação astronômica o estudo se estende a outras situações, como é o caso da Navegação pelas Estrelas. Esse post que escrevo agora não tem a intenção de detalhar sobre o assunto, e sim de elaborar um despretensioso passo a passo para aqueles que já tem um pouco de afinidade com o assunto.
Antes mesmo de empunhar o sextante para medir a altura de uma estrela, o navegante deve planejar o momento das visadas fazendo o “Preparo do Céu”, que significa saber antecipadamente quais serão as estrelas propícias para as observações e em que alturas e azimutes aproximados estarão no momento da observação. Com essas informações o navegante selecionará as estrelas para fazer suas visadas e calcular sua posição pelo cruzamento das retas de alturas obtidas.
Antes de prosseguir leia o texto sobre o PREPARO DO CÉU.
No exemplo apresentado no texto acima o navegante estimou sua posição em latitude S10°05’ e longitude W035°15’, no dia 02/09/2014, crepúsculo vespertino. A hora legal calculada do crepúsculo foi de 17h40m. Ângulo horário local do ponto vernal (AHLY) = 256°.
Dentre as 07 estrelas sugeridas pela PUB249 VOL I o navegante escolheu Altair, Rigel Kent e Arcturus.
Dados da PUB249 para as 03 estrelas:
ESTRELA
ALTURA
AZIMUTE
Altair
44°17
067
Rigel Kent
32°40
200
Arcturus
39°25
305

O navegante iniciou as observações alguns minutos após o início do crepúsculo vespertino, quando as estrelas se apresentaram com brilho suficiente e ainda havia horizonte definido para o uso do sextante.
Às 17:55 observou Altair , fez as correções para altura, obtendo altura verdadeira = 48°14
Às 17:57 observou Rigel Kent obtendo altura verdadeira = 31°04
Às 17:58:30 observou Arcturus obtendo altura verdadeira = 34°51
Para o cálculo das retas de altura de cada estrela teremos o seguinte roteiro:
- Para cada estrela calcularemos o AHGY (ângulo horário em Greenwich do ponto vernal) de acordo com a HMG da observação, e depois calcularemos o AHLY. O Almanaque fornece o AHGY para as HMG inteiras. Entra-se na página diária do almanaque na HMG inteira correspondente e anota-se o valor do AHGY:
AHGY (20h) = 281°53.4’
Vai nas páginas de acréscimos e correções do almanaque para encontrar o valor de acréscimo para os minutos: 55m = > 13°47.3’     57m = > 14°17.3’      58m30s = > 14°39.9’
Então, teremos:
ESTRELA
HMG DA OBSERVAÇÃO
AHGY
Altair
20h55m
295°40.7’
Rigel Kent
20h57m
296°10.7’
Arcturus
20h58m30s
296°33.3’

Para cada estrela teremos uma longitude aproximada para encontrarmos um AHLY com valor inteiro. Então, teremos:
ESTRELA
HMG
AHGY
LONG APROX
AHLY
Altair
20h55m
295°40.7’
35°40.7’ W
260°
Rigel Kent
20h57m
296°10.7’
35°10.7’ W
261°
Arcturus
20h58m30s
296°33.3’
35°33.3’ W
261°

- Feitos os cálculos anteriores, temos os elementos para entrarmos na PUB249 VOL I e buscarmos os valores das alturas calculadas e azimutes para os novos valores de AHLY, com a latitude aproximada de 10°S. Os valores dos Azimutes fornecidos pela tábua serão usados para o traçado das retas de altura; já as alturas, serão comparadas às alturas verdadeiras e as diferenças entre elas é que determinarão o ponto de Saint Hilaire para traçado das retas. Buscando os dados na PUB249 VOL I e calculando a diferença entre as alturas teremos os elementos para o traçado das retas a seguir:

ESTRELA
LAT APROX
LONG APROX
Altura verdadeira
Altura calculada
DIF ALTURAS
AZIMUTE
Altair
10°S
35°40.7’W
48°14
47°53
21’
065
Rigel Kent
10°S
35°10.7’W
31°04
30°55
9’
202
Arcturus
10°S
35°33.3’W
34°51
35°19
-28’
302




 - Após traçarmos as retas e determinarmos a posição da embarcação, devemos ainda entrar na tábua de correção referente à precessão e nutação (encontrada na própria PUB249), devido ao pequeno deslocamento do ponto vernal, e em função do AHLY, latitude aproximada e o ano achamos o valor em milhas a ser deslocado no rumo correspondente apontado na tábua. A correção é aproximada, escolhendo-se os dados de AHLY e latitude mais próximos na tábua, ou interpolando a olho. Nesse caso a posição encontrada deverá ser deslocada em 3.7 milhas no rumo de 90°.
Após o traçado das retas e a correção pela tábua de precessão e nutação a posição encontrada foi latitude = 10°10’S longitude = 35°06’W.

 
 

sexta-feira, 20 de março de 2015

VELEJANDO NA BAHIA A BORDO DO AVOANTE

No texto anterior falei sobre a magnífica culinária a bordo do Avoante num charter pelas águas da Bahia que é a melhor opção para quem quer curtir vela, mar, e a boa companhia do casal Avoante Nelson e Lúcia.
Chegamos em Salvador dia 02/03/15 e fomos direto para o Angra dos Veleiros lá na Ribeira, num lugar bem agradável próximo à famosa sorveteria da Ribeira, e outros bares e restaurantes. Então, à noite, não dispensamos um saboroso acarajé e depois uma boa pizza com massa de batata na companhia dos amigos Nelson, Lúcia, Wilson, Cássia e as crianças.
A intenção era no dia seguinte irmos pra Morro e depois descer pra Baía de Camamu, onde fomos de carro no ano passado, mas minha capitã acabou alterando o roteiro,  e que valeu muito.
Dia 03/03 - Seguimos pra Morro de São Paulo numa ótima velejada com ventos de 35 nós e ondas de 6 metros (é sério, velejador não inventa histórias...kkk). Brincadeiras à parte, o vento tava mesmo tranquilo, e fomos numa velejada entre 4 e 5 nós até Morro. Montamos o farol de Morro por volta das 21 horas e seguimos para um fundeio tranquilo lá na Gamboa. O Nelson me passou a rota para plotar no meu GPS, e pela carta que tenho da garmin a rota passaria por cima de um banco de areia perto da Gamboa (falha grave), sendo que nas cartas que o Nelson utiliza não tem nenhum banco, e realmente não tem. Waypoint do fundeio na Gamboa: S 13°23.640’ W 038°56.730’
Dia 04/03 – Eu e neguinha fomos dar um passeio pela vila de Morro e fomos até a segunda praia. Voltamos para o Avoante já à tardinha com tempo de tirar umas fotos do pôr do sol e da bela Lua da Gamboa.
Dia 05/03 – Após um baita café da manhã subimos ferro e traçamos rota para Itaparica. Chegamos em Itaparica à noitinha, após outra tranquila velejada. Tivemos que motorar um pouco na saída de Morro, pois o vento acordou com preguiça. Fundeamos próximo à Marina de Itaparica, demos uma trégua à capitã Lúcia e fomos jantar no restaurante da Marina. Mais uma bela noite de luar. Waypoint do fundeio de Itaparica: S 12°53.377’ W 038°41.132’
Dia 06/03 – Uma velejada pelo belíssimo canal de Itaparica, repleto de ilhas e recantos. Fomos para o Tororó, onde uma singela cachoeira cai no Mar tranquilo do canal de Itaparica. No canal a rota tem que ser bem respeitada, pois tem muita água rasa. Passaram por lá três majestosos Saveiros. Waypoint do Tororó: S 13°01.449’ W 038°47.035’
Não dormimos no fundeio do Tororó. De lá fomos para a Ilha da Cal, outro fundeio tranquilo e mais um belo luar (chora violão). Waypoint da Ilha da Cal: S 12°59.886’ W 038°46.080’
Dia 07/03 – Voltamos para o fundeio de Itaparica e à noite fomos convidados para um bom churrasco de gaúcho no veleiro Acauã, do amigo Webber. Mais uma violada na Bahia.
Dia 08/03 – Fomos presenteados com a presença de golfinhos quando saíamos de Itaparica rumo a Suarez, um recanto paradisíaco nas imediações da Ilha do Frade. Navegada tranquila, porém para chegar no fundeio tem que ter muita atenção na rota para desviar das lajes. Agora, pense num lugar! Pense num fundeio tranquilo! Pense numa água quente e tranquila! É Suarez.  Já tá me batendo uma tristeza de pensar que passou tão rápido. Eu e Nelson saímos de caíque para tirar umas fotos e descobrir onde havia um igarapé que desaguava no Mar. E tiramos foto de um espartano Saveiro de carga. Waypoint do Suarez: S 12°45.980’ W 038°38.729’
Dia 09/03 – Ficamos em Suarez até o almoço e pegamos rumo ao Aratu. Pegamos uma corrente contra e vento na cara até sair da Ilha de Madre de Deus, contornando o Frade, e depois uma boa velejada até a entrada do Aratu. Chegamos na boca da noite no AIC, cansados e em ritmo de final da velejada pela Bahia.
Dia 10/03 – Almoçamos no Aratu, e depois Nelson e Lúcia nos deixaram no aeroporto. E assim foi nossa velejada pela Bahia a bordo do Avoante, que sem sombra de dúvida é a melhor opção de Charter da Bahia!

Leia mais sobre a velejada e conheça as opções de passeio e curso de vela oceânica no DIÁRIO DO AVOANTE
Abraços e muito obrigado ao casal Avoante!