Muita chuva pela frente é o que prometem as previsões. A Zona de Convergência do Atlântico Sul continua intensa, com muita nebulosidade. Quem quiser curtir o lago Paranoá sob uma chuvinha fria, a hora é essa.
Do CPTEC:
Nos próximos dias (14 à 20/01) a Zona de
Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) se manterá ativa pelo interior do
Brasil, mantendo um canal de umidade do Sudeste ao Norte do país. Este
sistema tem o suporte de um cavado em altitude, que intensificará
instabilidade entre as Regiões Sul e Sudeste. Entre hoje e terça-feira
haverá condição para chuva intensa e acumulados significativos no
interior de SP, podendo atingir também o norte do PR e leste de MS. A
chuva intensa também atingirá áreas do Centro-Oeste e Norte do país.
Entre quarta e quinta-feira o cavado em altitude avança para norte,
deslocando a ZCAS em direção ao RJ e MG. Nesta semana o tempo ficará
mais seco na Região Sul, mas entre SC e PR deverão ocorrer pancadas de
chuva, principalmente a partir da tarde. Há algumas diferenças
importantes entre os modelos. O global do CPTEC (T299), por exemplo,
prevê volumes significativos na faixa leste de SP na terça-feira e
mantém sobre o Vale do Paraíba e sul do RJ na quarta e quinta-feira. O
regional ETA 15 km indica a chuva mais forte sobre o litoral sul de SP,
semelhante ao modelo inglês UKMET. Já o GFS prevê os maiores volumes
para o sudoeste, centro e oeste de SP na terça-feira e no leste do
estado para a quarta-feira. Mais próximo do final de semana espera-se um
aumento das chuvas sobre a faixa norte de MG, ES e interior da BA,
devido o deslocando da ZCAS para o norte.
<br>
Elaborado pelos Meteorologistas Olivio Bahia do Sacramento Neto e Henri
Pinheiro
ANÁLISE SINÓTICA:
Na análise da carta sinótica de superfície da 00Z do dia 14/01/2013, destaca-se a
presença da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que se estende desde o estado do
MT, atuando pelas demais áreas das Regiões Centro-Oeste, Sudeste e o Oceano Atlântico Sul.
Este sistema favorece a convergência de umidade desde a Amazônia ao Atlântico, que provoca
o desenvolvimento de muita nebulosidade (ver imagem de satélite) e favorece a ocorrência de
altos índices pluviométricos sobre as áreas de atuação. Observa-se um sistema frontal
estacionário sobre o leste da província de Buenos Aires (Argentina) e Atlântico, por onde se
estende a sudeste como sistema frontal frio. Um anticiclone migratório pós-frontal atua na
retaguarda deste sistema, com núcleo pontual de alta pressão de 1022 hPa centrado em
43S/59W. O padrão de circulação da borda oeste deste anticiclone predomina sobre a porção
leste da Argentina, ao sul de 40S. Outro sistema frontal atua ao sul de 50S e entre 70W-90W
no Oceano Pacífico. A Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) tem núcleo principal a leste de
30W, com valor de 1027 hPa (fora do domínio desta análise). Percebe-se núcleos pontuais de
alta pressão relativa de 1018 hPa, sobre o Atlântico adjacente ao Uruguai e Região Sul do
Brasil, que também estão associados à ASAS. A Alta Subtropical do Pacífico Sul (ASPS) possui
núcleo de 1024 hPa posicionado em 41S/86W e atua com uma crista sobre o sul do Chile. A
Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) oscila entre 07N/04N sobre o Pacífico e entre
05N/01N sobre o Atlântico.
Elaborado pelo Meteorologista José Paulo Gonçalves
ANÁLISE SINÓTICA:
Na análise da carta sinótica de superfície da 00Z do dia 14/01/2013, destaca-se a
presença da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que se estende desde o estado do
MT, atuando pelas demais áreas das Regiões Centro-Oeste, Sudeste e o Oceano Atlântico Sul.
Este sistema favorece a convergência de umidade desde a Amazônia ao Atlântico, que provoca
o desenvolvimento de muita nebulosidade (ver imagem de satélite) e favorece a ocorrência de
altos índices pluviométricos sobre as áreas de atuação. Observa-se um sistema frontal
estacionário sobre o leste da província de Buenos Aires (Argentina) e Atlântico, por onde se
estende a sudeste como sistema frontal frio. Um anticiclone migratório pós-frontal atua na
retaguarda deste sistema, com núcleo pontual de alta pressão de 1022 hPa centrado em
43S/59W. O padrão de circulação da borda oeste deste anticiclone predomina sobre a porção
leste da Argentina, ao sul de 40S. Outro sistema frontal atua ao sul de 50S e entre 70W-90W
no Oceano Pacífico. A Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) tem núcleo principal a leste de
30W, com valor de 1027 hPa (fora do domínio desta análise). Percebe-se núcleos pontuais de
alta pressão relativa de 1018 hPa, sobre o Atlântico adjacente ao Uruguai e Região Sul do
Brasil, que também estão associados à ASAS. A Alta Subtropical do Pacífico Sul (ASPS) possui
núcleo de 1024 hPa posicionado em 41S/86W e atua com uma crista sobre o sul do Chile. A
Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) oscila entre 07N/04N sobre o Pacífico e entre
05N/01N sobre o Atlântico.
Elaborado pelo Meteorologista José Paulo Gonçalves
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