"Fico lisonjeado pelo pedido. Não resta a dúvida que foi pra nós fantástico. Um trecho muito bonito, onde se mistura o mar com o rio e seu delta, com toda a margem ocupada por uma mata tropical intacta, não diferenciando, certamente, daquela vista pelos primeiros navegantes portugueses.
A largada foi capitaneada por uma fragata da marinha, que atuou como a
CR(Comissão de Regata). Já neste momento foi espetacular para nós,
velejador de lago, que nunca tínhamos visto a grandiosidade de um navio
ao nosso lado.
A regata contou com, aproximadamente, 180 embarcações, entre veleiro
monocasco e catamarã, onde uma dessa última venceu a regata. Teve também uma trimarã com o capitão Lars Grael.
Saímos
em torno das 10:00 na bahia de Aratu,que na verdade é um apêntece da
bahia de Todos os Santos, e chegamos em Maragojipe às
1600 hs. Em todo o percurso tínhamos ventos de 10 a 15 nós com rajadas mais forte.
Não
tinha um metro do percurso que não fosse para nós um cenário
vislumbrante. Tudo maravilhoso; mar se misturando com rio com águas
transparentes.
Na cidade de Maragojipe, todos os barcos fundiaram a uma distância
de 100 a 200 metros da margem. Um enxame humano, no cais, ou dentro dos
saveiros atracados saudava nossa chegada, com foguetes, gritos e salva
de palmas. Era de arrepiar.
No cair da noite, dezenas de canoas vinham pegar as tripulações
para jantar na praça da cidadezinha de Maragojipe, típica cidadezinha
litorânea do Brasil colônia.
Em terra, quando a gente via o
local onde nossa embarcação e outras estavam fundeadas, com os topes
iluminados, dava a sensação que havia uma cidade a frente de nossa
vista. Uma beleza indescritível.
De lambuja, na volta desviamos nossa derrota e atracamos na ilha de
Itaparica. Nenhuma palavra pode descrever a beleza daquela praias.
Para
os amantes da navegação de água doce, ir ao mar é obrigatório, pois ali
é que a gente vê e sente a beleza do oceano e do prazer da navegação.
Pode se organizar que eu voltarei lá com vc."
Veja mais fotos enviadas pelo colega Nilton, um dos tripulantes:FOTOS DO NILTON.
Pura verdade. Na próxima que vc participar, certamente descreverá com muita mais propriedade e riqueza que a minha.
ResponderExcluirluiz regulus
Realmente deve ter sido uma experiência única. Quem sabe daqui alguns anos também consiga velejar no mar. Carlos
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