No texto que escrevi sobre o Circulo de Alturas Iguais (clique aqui) vimos que ao medirmos a altura de um Astro em um determinado momento, podemos afirmar que nossa localização se encontra em um ponto qualquer no perímetro desse círculo de posição. No entanto, se quisermos limitar as possibilidades de localização numa parte reduzida dessa linha circular, temos que, naquele instante, determinar o Azimute Verdadeiro do Astro, e assim, nossa linha de posição equivalerá a um pequeno segmento desse círculo, sendo perpendicular ao Azimute. Observe o desenho abaixo: (extraído do cap 27 do livro Navegação: A Ciência e Arte)
GP é a posição geográfica do astro.
C e C' representam uma parte do círculo de alturas.
Az é o Azimute verdadeiro (tem o norte verdadeiro como referência)
A linha que sai de Z para GP representa a direção do Azimute, e perpendicularmente a essa linha temos a linha RP, que representa a reta de altura que contém os pontos prováveis da localização do observador.
A reta de altura (linha de posição) sempre será perpendicular ao Azimute verdadeiro. Percebe-se então, a importância da determinação do mesmo. No momento da passagem meridiana do astro o azimute verdadeiro será zero ou 180°, basta para isso sabermos se o astro se encontra ao norte ou ao sul do observador. se ao norte, o azimute é zero, se ao sul, o azimute é 180°. Com isso, a reta de altura na passagem meridiana será paralela ao equador celeste, proporcionando um cálculo preciso da latitude meridiana (latitude do observador no momento da passagem meridiana do astro).
Leia também:
CÁLCULO DE RETA DE ALTURA
PASSAGEM MERIDIANA DO SOL
Brilhante e prático comandante! Um abraço
ResponderExcluirWilson
Valeu meu amigo Wilson!
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